5 de agosto de 2009

Complexo do tijolo

No cabeço queimado da montanha mágica, Cosme de Nogueira, decidiu empreender uma viagem de autoconhecimento...

Tentou encontrar-se com Lucilio Bonet no velho moinho do levante onde ambos tinham aprendido várias e extraordinárias artes de vida...

Chegou em estado de latência Sadu às franjas da cidade Maçónica com um saco de batatas e um balde de figos, pediu boleia durante horas para chegar ao outro lado do rio...

Procurava o último refúgio conhecido de Bonet, um pequeno castelo em tijolo preparado para uma eventual guerra civil. No entanto já não havia actividade faz algum tempo. Teria Lucílio sobrevivido ao crash bolsista?

Na rua deserta apareceu o mestre Arnaldo que prontamente informou que o tal Bonet tinha emigrado para uma plataforma de petróleo ao largo de Cabinda. Que estava bem na vida, tinha-lhe até enviado uma máquina fotográfica analógica para ele vender na feira das velharias, como paga de um favor antigo.
Cosme cogitou que não podia continuar sem trabalho decente, ele um mestre da arte da comunicação e da publicidade...

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