29 de maio de 2009

da destrocho gallery, yo!!

O Reino dos Algarve e todos os seus vassalos têm um novo motivo de orgulho.

Barcelona tem Gaudi. Paris tem Eiffel. Florença tem Miguel Angelo. Amesterdão tem Rembrandt, Van Gogh e Vermeer. Quarteira tem «Da gallery» - o novo centro cultural de arte contemporânea do Algarve.

Os melhores artistas da vanguarda do neo-pós-modernismo assinam aqui obra.

Edíficio moderno, de linhas sóbrias, arquitectura e frente na linha do novo cubismo nórdico serve de abrigo a criações que nos colocam ao nível da melhor produção plástica europeia.

A exposição começa num registo de abstracionismo meramente figurativo e evolui progressivamente para um hiper-realismo cibernético.

Há quem lhe chame Coupland's Dream - por dramatizar "a cultura acelerada da idade digital" de forma tão manifesta fora do contexto em que se poderia naturalmente materializar ("A trombose tecnológica", Dr. William Bolos, 1999).


Mas ao contrário do que acontece, por exemplo em Serralves, onde tudo é contextual, aqui o confronto com a envolvente natural e a arte gera, por si só, um conflito de interesses possível e simultaneamente antagónico. Ou seja, aquilo a que os estudiosos da nova arte chamam "disfunção proto-real" ("Arte, física e chocolates", Kate Caramelo, 2007)

A hierarquização do espaço expositivo cinge-se apenas à disponibilidade da interacção entre artista e galeria, processo que em si comporta vários níveis de possibilidades relacionais de temas, autores, curadores e público em geral.

Meca do graffity na Bacia mediterrânica, o novo espaço é uma parceria público-privada, aberta ao mecenato e aos elementos.

"O Prédio é Power."
Yo!


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