26 de maio de 2009

É obra. Picture this you morron!

Perto de 3 mil milhões... agora é que vai for.

Efervescente Allgarve.
Nada de chinesices.
Novos parques comerciais no horizonte se perfilam.

O futuro observatório do turismo.
Novos hóteis na Praia da Rocha, melhores acessibilidades, mais qualidade.

A velha ponte prepara-se para durar mais 150 anos.

Estaleiros são sinal de progresso.

Areia que sobra translada-se para onde falta.

Novos e belos prédios de generosas varandas.
As palavras não são suficientes para descrever o entusiasmo, a vivacidade, o empenho, a capacidade deste povo ribeirinho para se exceder em actividades de desenvolvimento e reformulação do espaço. O gigantismo das propostas ombreiam perante os enormes vultos dos esforçados promotores, toda a região exulta a magnificência destes tempos de causalidade metonímica.
O carácter metonímico da causalidade estrutural reside, portanto, no facto de que a estrutura é imanente aos seus efeitos; i.e., de que toda a existência da estrutura consiste nos seus efeitos. É nesse sentido que a estrutura se configura sempre como uma “causa ausente”. As estruturas que compõem a “totalidade social” só existem concretamente, portanto, através de práticas, na medida em que é nas acções humanas que se materializam os valores estruturais. Isso não significa, entretanto, que os agentes incorporam conscientemente tais valores. Os agentes são orientados inconscientemente pelas estruturas; estas permanecem portanto opacas para aqueles. Somente a prática científica - sustentam os marxistas althusserianos - viabiliza o verdadeiro conhecimento das estruturas. Ao pesquisador incumbe buscar indícios das estruturas através da análise científica das instituições e dos aparelhos.

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