Mais do que reflectir sobre as diferenças civilizacionais, interessa-nos a procura de elementos neutralizantes entre as paisagens urbanas, numa contínua observação sobre questões de desenraizamento e identidade.
Recusando as tentações da excentricidade ou do voyeurismo turístico, e sobretudo rejeitando uma visão saudosista, tentamos captar uma não-espectacularidade que, pela sua própria natureza, confronta o espectador.
Pessoas, animais e lugares encontram-se aqui de certo modo em trânsito, num estado intermédio, indeterminado e incatalogável, numa “dimensão abstracta e universal”.
Por agora estamos no Algarve, mas podíamos já estar noutro sítio qualquer.
(p.s - parafraseando os imensamente interessentes textos da exposição «Jesus Never Fails»
de António Júlio Duarte)
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